Lucia Eid

“Cerâmica, a moldura da gastronomia”

Lucia Eid, artista plástica e ceramista, destaca-se pelo espírito curioso e pelo fascínio pelas cores. Desde 2000, quando um de seus trabalhos, De Prédios a Pratos, foi selecionado para a exposição 500 Anos de Design, na Pinacoteca do Estado, ela transita entre o design utilitário e o design de peças com traço único e inovador. Em 2001, criou a Olaria Paulistana, um estúdio e um centro de trocas de saberes e fazeres relacionados à arte. Suas inspirações vêm das origens, Lucia é neta da pintora Adélia Aidar e filha da escultora Odette Eid.

Isabela Frade

“Artes da Terra – faturas da cerâmica na arte relacional”

Licenciada em Artes pela PUCRio, mestre em Comunicação e Teoria da Cultura, doutora em Comunicação pela ECA/USP. PROCIENTISTA FAPERJ. Professora Associada do Instituto da Artes da UERJ, integra a equipe do Departamento de Ensino da Arte e Cultura Popular e do PPGARTES/UERJ. Tem realizado trabalhos plásticos, desenvolvido pesquisas e orientado projetos relacionando arte, cultura, comunicação e educação, com foco sobre os seguintes temas: formação e gênero; esfera pública e mediação; poética relacional e ecologia, multilocalismo e trânsito cultural. É líder do grupo de pesquisa Observatório de Comunicação Estética – CNPQ e editora da revista acadêmica internacional Diálogos en Mercosur.

Karina Moreira

“Gastronomia Patrimônio: o uso do cobre, madeira e folhas em alimentos tradicionais”

Karina Moreira estudou Gastronomia no IFMG de Ouro Preto e na University of Gastronomy Science – UNISG – em Turin, Itália. Pesquisadora em gastronomia patrimonial e ativista da Rede Slow Food Brasil é também membro da Associação dos Agricultores Familiares, onde atua como consultora e representante dos produtores rurais da comunidade de São Bartolomeu em eventos nacionais e internacionais. Há 4 anos atua como chef de cozinha em seu restaurante Cidadão da Mata na zona rural, onde trabalha somente com ingredientes locais e, recentemente, está prestes a inaugurar o Restaurante Regional, que focará na concepção de gastronomia patrimônio e sua preservação, ambos em Ouro Preto, MG.

Denise Diniz

“As panelas de ferro e de pedra mineiras”

Graduada em Gastronomia e Segurança Alimentar pela Universidade Federal Rural de Pernambuco em 2011. Pós-graduada em Mba em Gastronomia pelo Senac/MG em 2014. Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. Atuou como professora no Curso de Gastronomia do IFMG/Ouro Preto e atualmente é Professora do Curso de Gastronomia do Instituto de Nutrição Josué de Castro da UFRJ.

Mateus Queiroz

“Saber trançar: um diálogo entre a Amazônia e a Praia Grande da Cajaíba, Paraty-RJ”

Graduando em Gastronomia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Bolsista no Projeto de Extensão “Pirapoca: o milho e a memória indígena na cultura alimentar brasileira”. Pesquisador em Gastronomia, Cultura e Memória, orientado pela prof. Myriam Elisa Melchior Pimentel.

Moacir Sobral

“A feira de Caruaru: Gastronomia e Arte”

Moacir Sobral é formado pelo ICIF – Escola Internacional de Cozinha Italiana (2007). Graduado em Gastronomia pelo Centro Universitário SENAC/SP, em 2009. Especialista em Gestão de Negócios em Serviços de alimentação pelo SENAC/SP (2010). Mestre em Hospitalidade pela Universidade Anhembi Morumbi (2013). Professor de Cozinha Brasileira e Italiana na FMU em São Paulo e de Panificação na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atua principalmente nas áreas de consultoria e pesquisa em gastronomia e cultura brasileira.

Myriam Melchior

“Cerâmicas e porcelanas: notas sobre a trajetória e o fascínio europeu pelas artes do fogo, do século XVI à modernidade”

Myriam Melchior é pesquisadora na área de Alimentação e Cultura. É tecnóloga em Hotelaria e Turismo pela Hotel and Tourism School Les Roches, Suíça, e graduada em Psicologia. Mestre em Comunicação Social e Cultura pela ECO-UFRJ e Doutoua em Memória Social pela UNIRIO, com período de doutorado-sanduíche no King’s College London, Inglaterra. Desde 2013, é docente no Curso de Bacharelado em Gastronomia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ministrando as disciplinas de Hospitalidade e Alimentação e Cultura. É coordenadora do grupo de pesquisa em Gastronomia, Cultura e Memória e do Projeto de Extensão Pirapoca.

Nina Pinheiro Bitar

“Antropologia e materialidade: o caso das baianas de acarajé”

Professora do Curso de Gastronomia da INJC/UFRJ. Pós-doutorado CNPq realizado na UFRJ. Doutorado e Mestrado concluídos no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da UFRJ. Autora do livro Baianas de Acarajé: comida e patrimônio no Rio de janeiro; (Bitar, 2011). Organizadora do livro A Alma das coisas: patrimônio, materialidade e ressonância (Bitar; Gonçalves; Guimarães, 2012). Tem experiência na área de Antropologia, atuando principalmente nos temas: gastronomia, patrimônio, religiões afro-brasileiras e mercados de abastecimento de alimentos.

Renato Augusto Monteiro

“A cerâmica e o vidro nos usos das bebidas alcoólicas”

Professor da disciplina de “Café, Bares e Bebidas” do curso de Gastronomia do INJC/UFRJ. Recentemente defendeu a tese de doutorado intitulada “Do mito dionisíaco à indústria cultural de cerveja: ciência e tecnologia na formação do gosto” no Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e Saúde (UFRJ). Possui interesse de pesquisa em temas relacionados à alimentação com enfoque nas bebidas no que se refere à formação do gosto, às tecnologias utilizadas e aos agenciamentos coletivos em torno de diferentes usos na sociedade.

Ursulina Santana

“Do barro à comida”

Doutora em Ciências da Religião pela PUC-SP. Mestre em Hospitalidade pela Universidade Anhembi Morumbi. Graduações em História pela Universidade Federal da Bahia; Graduada em Gastronomia pela Universidade Anhembi Morumbi e em Hotelaria pelo Centro Universitário Senac. Atualmente é professora de Cozinha Brasileira na  FMU/SP e pesquisadora de cozinha brasileira e utensílios.

Dora Wainer

“FOGO CRUZADO: dimensões e deslocamentos das artes do fogo entre o artesanato, o design e a arte”

Dora Wainer  iniciou sua formação em artes no MAM do Rio de Janeiro e na EAV – Escola de Artes Visuais do Parque Lage, RJ. Participou de salões e exposições no Brasil e no exterior. Por ocasião da 1a Bienal de Cerâmica no Museu Histórico Nacional – RJ, obteve o primeiro lugar e foi selecionada para participar da exposição “Brasil faz Design”, em Milão. Em diálogo com a arte contemporânea, seu trabalho atualmente consiste num híbrido de todas essas linguagens acumuladas, alcançando uma dimensão poética e irreverente.

Lucas Xunu Benite

“Cerâmicas e os alimentos na América Indígena: Os Guarani Mbya”

Lucas Xunu Benite é cineasta, liderança política e cultural do povo Guarani Mbyá e especialista em Agrofloresta. De 2000 a 2015 foi responsável em sua aldeia pela criação e manutenção do projeto de agrofloresta e recuperação de áreas degradadas apoiado pelo PNGATI – Programa Nacional de Gestão Ambiental em Terras Indígenas do  Ministério do Meio Ambiente, que apoiou a aquisição, produção e plantio de mudas de palmeira juçara (160.000), açaí (8.000), pupunha (8.000) e outras diversas espécies nativas da Mata Atlântica. Desde 2016 Lucas contínua o projeto de forma independente.

Anita Moreira

“Cerâmicas e os alimentos na América Indígena: Os Guarani Mbya”

Anita Ekman é artista visual, ilustradora e pesquisadora de artes pré-colombianas. Como especialista em história da arte indígena, trabalhou em projetos de exposição tais como Grandes Maestros del Arte Popular en Iberoamerica (Fomento Cultural Banamex). Ilustrou livros dedicados aos povos originários das Américas, tais como  Yvyrupa – A terra é uma do autor indígena Mbya Guarai Timoteo Popygua. Atualmente desenvolve o projeto DescolinizARTE – Arte Ameríndia e Africana para crianças e adultos. Tendo realizado workshops sobre sello precolombinos  (carimbos cerâmicos corporais) na Australia, Museo Etnográfico de Buenos Aires e na Universidade Estadual de São Paulo – UNESP.